Push Back: máximo aproveitamento de espaço

Para as abelhas, pode até funcionar muito bem, mas, quando a gente fala de logística, colmeia é uma palavra que dá até arrepios em quem planeja um depósito bem estruturado.
Na prática, o efeito colmeia ou honeycomb é sinônimo de ineficiência, de baixa taxa de aproveitamento do espaço cúbico disponível. Mas, com as ferramentas certas, dá para encaixar tudo e mais um pouco, de maneira organizada, e o melhor: sem o sofrimento de montar um novo quebra-cabeça a cada carregamento de mercadorias que chegar.
Neste post, nós falaremos de uma solução da Águia Sistemas pensada especialmente para quem precisa estocar muita coisa num espaço nem tão grande assim: o Push Back.
Organização Setorizada
Você entra no armazém e se depara com um mar de caixas, de diferentes tamanhos e produtos variados, e aí vem a pergunta: como organizar tudo isso, sabendo onde está cada item, mas sem deixar muitas lacunas entre eles.
Para facilitar o entendimento, pense num armário de cozinha, vazio e sem prateleiras. Já imaginou guardar a compra do mês ali dentro? E quando você precisar pegar o pó de café, que ficou lá, no fundo, e debaixo de vários outros pacotes, porque era o único lugar em que, para lotar esse armário, ele acabaria se encaixando? Você já terá perdido a vontade de tomar aquele cafezinho antes mesmo da primeira xícara.
Agora, e se você pudesse organizar esses pacotes em fileiras bem identificadas, com diferentes níveis e acesso facilitado a cada uma delas? Bem melhor, não é? É mais ou menos isso o que o Push Back realiza, porém, numa escala muito maior. Nele, as fileiras viram túneis, com capacidade de estocar, em profundidade, uma média de três pallets, com 1.200 kg cada.
Como em intralogística, a gente não fala só em metro quadrado — e sim em volume, metro cúbico — o Push Back comporta diferentes “andares”: são os níveis, que permitem armazenar cada palete com produtos diferentes em relação aos demais. O espaço máximo é otimizado do chão até o teto, ganhando densidade de armazenamento, isto é, menos efeito colmeia.
Economia de energia
Assim como no Dinâmico, as pistas da estrutura Push Back são produzidas a partir de roletes transportadores de aço e rolamentos de alta precisão. O palete se desloca por impulso sobre os roletes com o menor atrito possível, tornando o funcionamento seguro na entrada das mercadorias, com ajuda de empilhadeiras, e na saída também, aproveitando a gravidade para fazer com que os eles deslizem uniformemente e sem “trancos” sobre a pista — com custo zero de eletricidade.
No comparativo com o Dinâmico, uma das principais diferenças, por exemplo, é a metodologia utilizada: no caso do Push Back, o LIFO (last in, first out — ou último a entrar, primeiro a sair). Aqui, o último produto a entrar sobre os roletes é o primeiro a sair, logo, o Push Back se adapta muito bem a espaços reduzidos que precisam abrigar um volume muito grande de cargas, principalmente aquelas que têm alta rotatividade. São produtos com grande saída, que precisam ser liberados em um a dois meses, em média. Por isso, o acesso a eles é fácil e rápido, por ficarem à frente dos outros que já estavam armazenados. No final, sobra até tempo para montar um quebra-cabeça (mas por diversão, mesmo!).
Ficou interessado em contar com nosso Push Back em sua empresa? Os especialistas da Águia Sistemas estão prontos para tirar todas as suas dúvidas, entre em contato conosco.