Qualidade da Operação Intralogística

Entenda qual o caminho para uma operação de qualidade em Intralogística
Conforme a publicação Intralogística: Conceitos e Sugestões, “a Logística In House ou Intralogística envolve tudo aquilo que se refere ao gerenciamento, otimização e automatização do fluxo de matérias-primas e produtos acabados em uma empresa, seja no seu estoque ou nos centros de distribuição, combinando processos operacionais com sistemas de geração, controle e armazenamento de dados.”
Para Rogério Scheffer, Presidente da Águia Sistemas, empresa líder de mercado nesse segmento, “enquanto a LOGÍSTICA é a arte de gerenciar recursos, materiais e informações para organizar a cadeia de suprimentos e entregar produtos certos no lugar adequado, no tempo definido a um custo viável, a INTRALOGÍSTICA está associada aos recursos, informações e materiais necessários para as atividades de Armazenagem, Movimentação e Expedição em um armazém, centro de distribuição ou indústria, ou seja, é tudo aquilo que acontece entre quatro paredes no universo logístico”.
Por isso, a busca por qualidade nas operações de Intralogística é tão importante. Um processo que começa conhecendo detalhadamente a rotina da empresa, seu nicho de mercado, área geográfica de atuação, espaço disponível para armazenagem e com que produtos exatamente ela planeja trabalhar, bem como os recursos disponíveis, tanto financeiros quanto de pessoal.
Após esse levantamento, que deve ser minucioso, o planejamento de montagem dessa operação ou análise daquilo que já existe deve passar por ferramentas de Gestão da Qualidade Total, como o Gráfico de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito e Plano de Ação. O Princípio de Pareto diz que 80% dos resultados provêm de 20% das ações realizadas. Baseado nesse conceito foi desenvolvido o Gráfico de Pareto, que busca visualizar problemas através de um gráfico montado com os dados coletados em campo. Já o Diagrama de Causa e Efeito, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta que ajuda a levantar as causas primordiais de um problema, analisando todos os fatores que envolvem a execução do processo. E o Plano de Ação monitora o desenvolvimento dos trabalhos executados na organização.
Para ter um melhor aproveitamento de um Plano de Ação é essencial que se use o método 5w2h. Essa ferramenta consiste em responder 7 perguntas básicas do negócio: “O quê?”; “Por quê?”; “Como?”; “Quando?”; “Onde?”; “Quanto?”; “Quem?”. Pode parecer simples, mas a identificação destes elementos permite o controle do processo com maior eficiência. Outras ferramentas de Gestão da Qualidade Total podem ser aplicadas em Intralogística com sucesso, como o 5S e a Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência), que escalona suas 3 vertentes em cinco níveis diferentes para que as decisões cotidianas sejam voltadas para pragmatismo e bons resultados.
Afinal, de que operações estamos falando? Segundo o site Aarmac, a Intralogística envolve:
- “o recebimento e a conferência de materiais necessários nas ações;
- o deslocamento dos materiais até suas respectivas áreas de armazenagem;
- o lançamento dos produtos no sistema e no estoque;
- a estocagem e o armazenamento dos itens;
- a distribuição dos produtos para cada setor solicitado;
- a movimentação dos materiais no local;
- o monitoramento e o rastreamento dos itens e também das informações sobre o andamento de cada um deles”.
Vale a pena investir na qualidade dentro dessas operações? Quais seriam as vantagens? Para o site Tecnovia, estes são alguns dos benefícios:
- “aumento de produtividade: as equipes terão fluxos de trabalho mais ágeis, que colocam o produto para transporte em prazos menores;
- otimização de gastos: as rotinas estarão estruturadas para aproveitar ao máximo os recursos disponíveis e evitar que desperdícios ocorram;
- maior nível de automação: investimentos em tecnologia serão feitos para evitar que atrasos e gargalos ocorram ao tornar o ambiente automatizado;
- melhoria dos resultados da empresa: um negócio com mais habilidade para gerenciar cargas terá mais facilidade para atingir as suas metas de médio e longo prazo.”
Além dessas vantagens existe mais uma, citada pelo blog Sansuy, o desenvolvimento da rastreabilidade dos produtos e serviços: “a rastreabilidade é a habilidade que uma empresa tem de conhecer toda a trajetória das suas mercadorias, desde a origem das matérias-primas até a sua aquisição pelo consumidor final. Ela é importante porque permite que as indústrias tenham mais controle e transparência sobre suas cadeias produtivas”.
Mas antes de conseguir estes resultados, todo o trabalho de investimento em qualidade nas operações de Intralogística deve evitar os erros cotidianos mais comuns, que o site armac.com.br lista da seguinte forma:
- “falha na identificação e conferência de mercadorias;
- erros na localização de itens e produtos;
- contagem errada no volume de mercadoria;
- separação errada de produtos;
- lançamento errado no sistema da quantidade ou tipo de material recebido;
- informações incompletas sobre as cargas;
- atrasos em carregamentos ou descarregamentos por falha humana;
- ignorar a demanda e não renovar o estoque a tempo;
- ter problemas de comunicação entre os departamentos e setores;
- não deixar os processos bem definidos;
- não utilizar equipamentos e máquinas adequadas para os serviços;
- uso de equipamentos sem manutenção em dia ou que já são antigos e podem quebrar durante os processos;
- deixar de acompanhar as métricas de desempenho e não fazer os ajustes necessários;
- não garantir a segurança no trabalho devido à falta de EPI — Equipamento de Proteção Individual;
- avarias nos produtos por falta de cuidado ou manuseio inadequado”.
E qual o caminho para uma operação de qualidade em Intralogística? Bem, após a análise inicial e o planejamento adequado, execute as seguintes etapas:
- Monte uma boa unidade de armazenagem, adaptada às suas necessidades. Pode ser um armazém convencional, com um sistema Dinâmico, ou um Autoportante completamente automatizado, com robôs operando no lugar de pessoas. Isso depende do seu negócio e do capital disponível. Mas a estrutura deve ser no mínimo adequada ao seu fluxo de negócios;
- Compre bons equipamentos para o trabalho operacional no armazém ou centro de distribuição, desde etiquetas com radiofrequência para os produtos até empilhadeiras duráveis e com um baixo custo de manutenção;
- Invista em recursos humanos, fornecendo EPIs aos colaboradores, bem como treinamento constante;
- Mantenha as equipes alinhadas, pois ter equipes especializadas em cada setor pode ser um grande diferencial;
- Mantenha o estoque organizado;
- Faça a manutenção do inventário;
- Invista em um bom software de gestão, como um WMS, por exemplo.
Seguindo estes conselhos, com certeza sua operação de Intralogística terá qualidade acima da média, tornando sua empresa mais competitiva, economizando recursos e agradando à clientela com um atendimento exemplar. Nós, da Águia Sistemas, podemos lhe ajudar nesse processo. Entre em contato conosco.
(O texto acima foi escrito com informações dos sites aguiasistemas.com, praxisjr.com.br, armac.com.br, blog.sansuy e tecnovia.com.br).